Como prometido para minha amiga do peito, irmã camarada Fenaninha do blog O Fantástico Mundo de Fran, este post é resposta ao desafio iniciado por outra blogueira e que acabou se estendendo a mim também! Gostaria de agardecer o convite, afinal, esse pequeno desafio me fez pensar sobre algumas coisas engraçadas, interessanete, profundas... enfim! Aí vão as respostas.

7 coisas que eu tenho que fazer antes de morrer:
1 - Escrever um livro
2 - Ter um filho, pelo menos
3 - Aprender novas línguas
4 - Comer uma pizza napolitana em Nápoles (com sorvete napolitano de sobremesa)
5 - Aprender a me contentar somente com o necessário (o extraordinário é demais)
6 - Reaprender a pensar como uma criança
7 - Pirar de vez, ao menos uma vez.

7 coisas que eu mais digo:
1 - Eita!
2 - Nossa!
3 - Sei...
4 - Tipo...
5 - Ah tá...
6 - Inda bem!
7 -Ok, ok...

7 coisas que eu faço bem:
1 - Fotografar os outros
2 - Dar aula
3 - Rir
4 - Empadão de frango
5 - Torcer pro Vasco
6 - Jogar papo fora
7 - Ler o que me interessa

7 defeitos meus:
1 - Teimosia
2 - Orgulho
3 - Sarcasmo
4 - Perfeccionismo
5 - Chorona
6 - Uma língua afiada
7 - Não sou muito perseverante

7 coisas que eu amo:
1 - Família (aqui também entra o Clé)
2 - Amigos
3 - A vida
4 - Literatura
5 - Ter esperança
6 - Um céu com nuvens de algodão
7 - Capuccino com chantilly

7 qualidades:
1 - Sou uma amiga leal e chego na voadora
2 - Mexeu com qualquer um da minha família, arranjou um problema pessoal comigo
3 - Quando sou boa, sou ótima. Mas quando sou má, sou melhor ainda
4 - Como toda boa sagitariana, sempre acredito que amanhã será melhor que hoje
5 - E, como toda boa sagitariana, tudo o que eu tenho pra falar eu falo, e na cara
6 - Tenho uma memória de elefante falante
7 - Topo qualquer parada

E agora que já refleti muito sobre mim mesma e o mundo, chegou a hora de desafiar os outros:

Fernanda, do A Encantadora de Palavras;
Hudson, do MetallMilitia;
Mariana, do Gargalhando por Dentro;
Sam, do Fadas na Janela;
A.B. Ferreira, do Razão para viver....

É isso aí. Espero que a Fe e todos tenham gostado. E espero ver a resposta do desafio aos outros participantes em breve.

Acho que foi a Thalita Rebouças que inaugurou a moda. Depois, vi a mesma idéia em vários sites. Sim, é isso mesmo. Resolvi preparar uma lista dos presentes que eu gostaria de ganhar, apesar de ainda não estar com nenhuma vontade de comemorar o aniversário. Falta menos de uma semana, e eu não culpo ninguém por não querer me comprar um presente. Os shoppings estão lotados, as filas estão enormes... isso que dá fazer aniversário perto do Natal.

Mas, de qualquer forma, farei a lista com carinho. Uns presentes são possíveis, outros são só sonhos. Alguns ainda podem ser desejos antigos ou novos... enfim! Uma lista de alguns itens que eu gostaria que marcassem presença no meu niver.

1 - Paz: Eu sei que isso parece clichê de miss, mas se você morasse no Complexo do Alemão, saberia sobre o que estou falando. Apesar das Forças Armadas ainda estarem marcando uma presença pesada por aqui, quem vive a mais de vinte anos refém do tráfico e do crime não supera o trauma do dia pra noite. Inda mais porque não acredito em promessa de político (sorry, Cabral e Paes!). Prefiro acreditar no chefes das Forças Armadas, que dizem que não vão arredar o pé daqui tá cedo. E quem assim seja!

2 - Camisa do Vasco (3º uniforme): Não o primeiro, não o segundo... mas sim o terceiro! Dessa vez o pessoal lá do Vasco se superou de vez e conseguiu criar o uniforme mais lindo de todos os tempos. Essa cruz vermelha tomando a camisa toda não é só linda, é pura poesia. Digam o que quizer, este é o manto sagrado e ninguém me faz mudar de idéia.

3- Um emprego: Ahn, digamos que qualquer coisa na área de comunicação mediada pelo computador faz parte da minha área de atuação. Tô meio casada de ficar em casa, esquentando o sofá e fazendo levantamento de controle remoto. Então, qualquer coisa que vocês ficarem sabendo, de edição de imagens à gerenciamento de conteúdo, não esqueçam de avisar.

4- Melissa de bolinhas: Eu adoro bolinhas, eu adoro Melissas. Junte as duas coisas e você tem um presente perfeito. Apesar de gostar muito da preta de bolinhas brancas, também estou aceitando as outras, azul, branca, vermelha ou rosa. Ou qualquer outra cor. É só se fixar no modelo. Tenho muitas roupas para combinar com esta belíssima sandália, mas me falta o vil metal no bolso para adquirir uma.

5- Férias: E você se pergunta: mas en?! O negócio é que eu descobri que ficar em casa é tão cansativo quanto trabalhar. O trabalho de casa, de fato, estressa e é um emprego de tempo integral. Por isso, acho muito certo toda dona de casa ter direitos trabalhistas. Queria umas férias num lugar bem legal e tranquilo. Aceito convites para passear pelo Brasil e pelo mundo, sou uma ótima hospede e arrumo a minha cama. Além disso, sei cozinhar. Alguém me convida?

6- Coleção Crônicas do Mundo Emerso: Apesar do esforço, não consegui comprá-la. Entrou em falta lá no Submarino e nenhum site faz um precinho mais camarada (apesar de eles terem ficado pão-duros depois de comprados pela Lojas Americanas). Confeço que adoro as capas, e elas despertaram minha curiosidade. Além disso, muitas pessoas fizeram críticas boas e construtivas sobres esta coleção. E como eu nem gosto de literatura seriada, tá aí uma boa sujeistão de presente pra mim mesma!

7- Talento literário: Sério mesmo! Queria ter muito talento literário pra escreve muito e ser a próxima JK Rowling. Escrever me faz feliz, mas como eu sei que sou um fracasso, guardo a maioria das coisas pra mim mesma. Não, não insita. Não vou postar nada que eu ache que esteja minimamente bom para ser exibido na internet. Já tem lixo demais jogado por aí, e não vou ser eu a jogar mais bosta no ventilador.

8- Mochila do Jack: Tá bom, tá bom... O Jack (do 'Estranho mundo de Jack') é um dos meus personagens preferidos, junto com o Snoopy e o Garfield. Mas a mochila é tão linda! Não dá pra resistir. Estou paquerando esta mochila a mais de ano, e penso seriamente em tomar vergonha na cara, juntar uma grana e comprá-la. Mas se alguém quizer me dar, eu juro que eu empenho o dinheiro em cultura e entretenimento, ok? Pra falar a verdade, qualque coisa do Jack já vale. Até aquelas miniaturas megafofas.

9- Passar no mestrado: É, esse não foi o meu ano. 2009 tinha sido muito melhor. Das muitas coisas que não deram certo este ano, uma delas foi passar num mestrado. Eu sei que isso não é presente que se pessa, que depende só de mim, e que nem tem mais nenhum processo de mestrado rolando. Mas sonhar não custa nada! Diferente das inscrições, que vão de 100 reais ao infinito.

10- Um bolo de sagitário: Com algumas adaptações, este seria o bolo perfeito pra mim. Se for de chocolate com recheio de doce de leite, melhor ainda. Mas, por favor, sem passas! Se eu soubesse fazer arte no bolo, eu mesma faria um desses pra mim. Será que se eu mandar uma foto pra minha mãe, ela consegue fazer?

11- Menos calor: Lembra da música "Rio 40 graus, cidade purgatório da beleza e do caos"? Então, tipo... nem é verão, o solstício é só dia 21 de dezembro, e já está 40 graus. Nem quero imaginar a que temperatura iremos chegar este anos! Se bem me lembro, no verão passado chegou a fazer 50 graus no Centro do Rio! Imagina a sensação térmica... desse jeito só com ar condisionado e muita água gelada. E lá se vai o dinheiro pras operadoras de água e luz.

12- Casar: Algo que também não depende só se mim, mas do meu noivo, do fato de conseguir um emprego e/ou passar no mestrado. Veja bem, esse negócio de casar e ficar sendo sustendo pelos pais não faz bem o meu estilo. Por isso que eu digo que preciso de um emprego urgente! Quem casa quer casa, comida, roupa lavada, um crediário nas Casas Bahia e outro na Leader Magazine. Então, torçam por mim, para que eu possa ganhar este presente, que é quase um combo.


PS: As imagens contidas neste post não sçao de minha autoria. Se você é dono ou conhecer o dono de alguma delas, é só me avisar que eu linko e dou os direitos na legenda, ok?

Acabou a exposição do Hélio Oiticica aqui no Rio e eu nem falei dela. Agora é tarde, Inês é morta. Quem viu, viu. Quem não viu agora depende da boa vontade dos detentores do expólio do artista, e eu vou logo avisando que eles não são lá muito simpáticos. Não sei até que ponto o vil metal afeta estas pessoas, e não vou expecular sobre isso. Na verdade, a exposição "O museu é o mundo" me abriu os olhos da participação popular nas exposições de arte que eu frequento aqui no Rio.

Veja bem, eu mesma tenho a ligeira impressão de que os grandes centros culturais do Rio são meio opressivos, e eu vivo, trabalho e estudo nestes espaços. O Centro Cultural Banco do Brasil é um lindo castelo de estilo misto, bem de frente pra Igreja da Candelária. Ao seu lado, outro castelo imitando um estilo neoclássico: Casa França-Brasil. Descendo pela Avenida Rio Branco, nos deparamos com outro Centro Culural, este pertencente à Caixa Econômica. Um belíssimo prédio de estilo moderno com uma faixada deslumbrante. Estes lugares fazem exposições gratuitas. Estes lugares são super lindos e silenciosos. Estes lugares presam pelo seus papéis sociais, entretanto, algo me intriga cada vez que eu entro em um desses castelos: está tudo vazio.

Veja bem, ninguém entra "de graça" num lugar desses. Todos ali tem um propósito, apesar de eu ter uma ligeira impressão de que as vezes as mostras que lá estão não tem propóstico nenhum. Mas, vamos lá. A entrada é gratuita mas está vazio. Estranho? Nem tanto. Como eu disse, o ambiente é opressivo. Muitas vezes ele te exige um conhecimeno prévio sobre as mostras e exposições que a maioria das pessoas não tem, e não é culpa delas. Dificilmente existe uma pessoa dando alguma explicação sobre o que é e pra onde vai aquilo tudo. A maioria dos visitantes são crianças e adolescentes de escolar públicas e particulares, que se mostram particularmente entediados com tudo aquilo e esperam mesmo a hora do lanche. Os outros visitantes são pessoas estranhas que, assim como eu, lêem as placas das obras, suas descrições, observa a iluminação e tentam absorver algo mais sobre aquilo.

O que me leva a frase do Hélio: "O museu é o mundo". Um dia desses eu disse que a arte nunca será vida enquanto a via não for arte. Apesar de ser um tremenda filosofia de buteco, é exatamente isso que o Hélio quis dizer. Ninguém está acostumado a entrar no museu pra visitar uma exposição. A arte não é um interesse geral, mas a culpa não é desse povo suburbano sem cultura. A culpa é do modelo elitista europeu que, é claro, se aplica às arte em geral no Brasil.

A verdade é que a arte é feita por poucos para ser entendida por outros poucos. Daí vem os críticos de arte dizer o que é bom e o que é ruim, e eu sou obrigada a escutar alguns juízos de valor muito bizarros. O mundo não entra no museu, essa nao é a intenção! Lá dentro tem uma coleção de objetos raros que ninguém pode tocar, só alguns poucos autorizados. Muitos desses objetos são tão antigos, ou tão estranhos, ou tão feios, ou tão sem noção que ninguém dispende seu pouco tempo de diversão pra ir lá ver. Muita gente vai ao MAM, no aterro do Flamengo. Lá dá pra passar umas horas ao sol, andar de skate, tomar um sorvetinho. Poucas pessoas entram no MAM. Muita gente me diz que arte moderna é para poucos... mas por quê?

Eu não entendo esta arte que se esquece da vida, da sensibilidade e da humanidade. Pra mim não faz sentido ver um tubarão morto dentro de um tanque de gel. Isso, sério... não é arte pra mim. Desculpa! Onde foi parar aquele propósito de "arte é vida"? De que a arte deveria ter um papel libertador para todos? Sério mesmo, eu já disse por aqui que ando desacreditada com a arte e isso vem piorando cada vez mais, principalmente quando eu vejo a arte cada vez mais ligadas ao capitalismo do que a vida e a sensibilidade. Fico cada vez mais chocada quando eu percebo que a arte é feita mesmo para não ser entendidade, para não levar às pessoas a ocuparem os espaços de arte e para excluir as pessoas que perguntam "o que é isso?".

Chegou a hora de lutar por uma inclusão. Já passou da hora de perceber que cada um de nós é um artista potencial, um crítico potencial. Cada espaço de arte, cada centro cultural, cada galeria pertence a mim, a você e a todos. Nós podemos e devemos criar juízos de valores e opiniões a cerca de cada uma das coisas que está nesses espaços, assim como criticar a exclusão visual pela qual passamos. Proponho que tomemos esses espaços cada vez mais, sem se preocupar se é um castelo ou uma salinha. Se as pessoas estão bem ou mau vestidas. Se o segurança usa terno ou calça jeans.

Afinal, se "o museu é o mundo" e "arte é vida", nada mais natural de se necessitar de humanidade para transformar meros objetos em arte.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Copyright © 2011 Fotochocolografia. Designed by MakeQuick, blogger theme by Blog and Web | Posts RSS | Comments RSS