Então pessoas do meu Brasil... estou interditando o blog durante um tempinho.

O problema é que não está dando tempo de fazer bons posts, nem pensar muito sobre isso. Então, pra não ficar fazendo coisa porca, eu vou dar um tempo.

Quando acabar minha monografia, voltarei a ativa. Espero retornar o mais rápido possível.

Teremos sorteios, novidades e uma pessoa com título de especialista em Arte e Cultura.

Sentirei saudades, mas espero que seja uma pausa curtinha. Obrigada pela preferência ^^


Amanhã Não Se Sabe
Letra original dos Titãs
Versão LS Jack

Como as folhas, com o vento
Até onde vai dar o firmamento
Toda hora enquanto é tempo
Vivo aqui neste momento
Hoje aqui, amanhã não se sabe
Vivo agora antes que o dia acabe
Neste instante, nunca é tarde
Mal começou eu já estou com saudade

Me abraça, me aceita
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu sou
Me deixa ser o que for

Como as ondas com a maré
Até onde não vai dar mais pé
Este instante tal qual é
Vivo aqui e seja o que Deus quiser
Hoje aqui não importa pra onde vamos
Vivo agora, não tenho outros planos
É tão fácil viver sonhando
Enquanto isso a vida vai passando

Me abraça, me aceita
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu sou
Me deixa ser o que for



O corpo de uma mulher é encontrado mutilado em uma embarcação que faz a travessia Rio-Niterói. Alex Sousa, jovem morador do bairro de Santa Teresa é um dos primeiros fotógrafos a chegar ao local. Tudo não passaria de um habitual dia de trabalho se após este dia Alex não descobrisse que este crime está relacionado ao assassinato de pessoas próximas.

Alex, além de viver um momento conturbado com sua namorada Kelly precisa se esquivar de um pai corrupto que sempre foi ausente. Ele também terá que correr contra o tempo para descobrir quem é este assassino que, além de cometer os crimes, lhe envia arquivos com imagens de pessoas do convívio do jovem fotógrafo.

Acossado, por Cléber Alves. Lançamento dia 5 de maio, às 19h, na Editora Multifoco (Rua Mem de Sá , 126, Lapa). Um ótimo livro, cheio de suspense a ação.


Entre mim e mim, há vastidões bastantes
para a navegação dos meus desejos afligidos.

Descem pela água minhas naves revestidas de espelhos.
Cada lâmina arrisca um olhar, e investiga o elemento que a atinge.

Mas, nesta aventura do sonho exposto à correnteza,
só recolho o gosto infinito das respostas que não se encontram.

Virei-me sobre a minha própria existência, e contemplei-a
Minha virtude era esta errância por mares contraditórios,
e este abandono para além da felicidade e da beleza.

Ó meu Deus, isto é a minha alma:
qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e precário,
como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e inúmera...

(Cecília Meireles)


A resposta mais sincera é: não sei! Não sei porque eu gosto tanto de Harry Potter. Só sei que gosto muito e fico indignada quando as pessoas se espantam com isso.

Vou te contar, a história de Harry Potter acompanhou minha adolescência. Li o primeiro livro com 12 anos e nunca mais consegui abandoná-los. Fiquei tão viciada que não consegui esperar sair em português e acabei lendo quase tudo em inglês mesmo. Claro que depois eu reli em português, principalmente pra fazer a coleção na minha estante. Agradeço a todos que coçaram o bolso pra me agradar.

Mas eu não me contentei simplesmente com os livros escritos por J.K. Rowling. Eu li todos os livros e afins, até os de curiosidades sobre a série. Comprei muitas revistas, colecionei miniaturas e guardei meus ingressos dos filmes. Vi todos no cinema, mais de uma vez. Só não comprei em DVD ainda porque eu estou esperando lançar o último filme, e tenho certeza que vão lançar um super-master box maravilhoso que eu vou ter que economizar muito pra comprar. Mas não tem problema: eu gosto assim.

Mas nada disso responde a pergunte: por que eu gosto tanto de Harry Potter? A resposta mais certa seria porque eu sou nerd. Mas se fosse por isso, deveria gostar de todas as séries sobre magia, e olha que existem muitas. Mas no meu coração não há espaço para mais nenhuma. Harry Potter me ganhou na primeira linha, e eu não canso de relê-lo.

Mas eu sei que não estou sozinha. Muita gente é assim que nem eu, fascinada. Um mundo mágico, onde tudo é possível. As pessoas podem se transportar de um lugar pro outro sem precisar pega um ônibus lotado! Uma escola em que você aprende uma matéria mais interessante que a outra e onde não há tédio. Uma eterna luta entre o bem e o mal, e que você nunca sabe quem está na vantagem. Muita aventura, muita emoção, muitas viradas estratégicas. Impossível de largar, impossível de esquecer.

Uma fuga pra um mundo encantado, onde viver é muito complicado, mas também muito mágico. Onde você conhece pessoas incríveis, criaturas inacreditáveis e lugares inimagináveis. Onde objetos mágicos podem estar em qualquer lugar, ser qualquer coisa.

Eu ainda estou esperando minha carta de Hogwarts. Acho que ela foi extraviada. Afinal, minha sociopatia e minha sensação de que estou no lugar errado não seria tão forte, não é mesmo?

Eu sei que eu estou parecendo mesmo meio doida, mas isso tudo é pra dizer que viajo mesmo nesta leitura. Vale a pena cada centavo investido nesta série maravilhosa. Virei e viro a noite lendo, e continuo afirmando que Harry Potter é a melhor série de livros de todos os tempos, e que recomendo pra todos os públicos de todas as idades pra sempre forever.

Mais do que me fascina esta leitura, me fascina pensar que existem muitos outros pottermaníecos por aí como eu, que, como eu, já fizeram tantas loucuras e gastaram tanto dinheiro que é melhor nem comentar. Que existe tanta gente fascinada pela história do bruxinho e de seus amigos que ficou muito triste quando acabou os livro. Que existe tanta gente doida que, assim como eu, tá doida pelo último filme, assim como não quer ver. Porque isso significa o fim de uma fase maravilhosa, lembra um tempo muito bom. Um tempo de sorrisos, leituras e magia.


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Eu nunca tinha explicado. Mas também ninguém tinha perguntado. E já que me questionaram sobre o nome do blog, aí vai a explicação. Essa imagem aí em cima é uma fotografia do tão adorado (por mim) Vik Muniz. Mas ela não é só uma fotografia. Ela é a reprodução de uma pintura do Fragonard de 1772, feita de chocolate e fotografada pelo Vik. Nela tem tudo: fotografia, chocolate, literatura e uma moça bonita. Tudo que tem aqui!

Então, gostaria de falar um pouco do Vik Muniz pra vocês, queridos leitores homenageados na imagem a cima. Os trabalhos dele foram tema do meu TCC e ainda é objeto de alguns estudos, curiosidades e dinheiro gasto com livros até os dias de hoje. Tudo começou quando fui na exposição que ele fez em 2009 no MAM do Rio. Depois nunca mais consegui esquecê-lo, e ele virou não só meu ídolo, mas também um exemplo de bom trabalho e superação.

Eu sei que muita gente passou a conhecê-lo recentemente também, mas mais pela abertura da novela da Globo e pelo documentário que foi indicado ao Oscar, "Lixo Extraordinário". Mas acho que muita gente não sabe que a capa do CD dos Tribalistas também foi feita por ele. Lá estão Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes deliciosos, feitos de chocolate. O CD é ótimo, mas sempre achei que a capa fosse algum trabalho de Photoshop até descobrir essa curiosidade.

Essa imagem, e muitas outras, fazem parte de uma série de fotografias intituladas "Pictures of Chocolate" (Imagens de Chocolate), começada 1997. Nele, a maioria das imagens refeitas são pinturas conhecidas, recriadas a partir de calda de chocolate. A série marca dois pontos fundamentais na carreira de Vik: a primeira vez que ele trabalha com fotografia colorida e a busca, cada vez maior, por materiais que traduzissem o sentido da tinta. Além disso, este é mais um trabalho que resgata seu espírito infantil, de uma criança que adora brincar com comida.

O principal motivo que o levou a utilizar o material perecível relaciona-se diretamente com uma justificativa para o ato fotográfico. Sem a fotografia, não seria possível produzir e expor estas obras. Com a calda de chocolate, em especial, o trabalho teria que ser feito muito rápido, pois o material começava a secar e perder seu aspecto brilhoso e de pintura fresca no prazo máximo de uma hora.

Outro aspecto no desenvolvimento deste trabalho foi o tamanho das imagens. Decidido de que esta técnica se relacionava muito com a pintura tradicional, o artista decidiu fazer ampliações enormes, que exigem que o observador se distancie da parede para poder observar a imagem como um todo, ao mesmo tempo em que se necessita chegar bem perto para poder captar todos os detalhes. O contraste entre as duas leituras de uma mesma obra obriga o observador a estar constantemente se aproximando e se afastando das obras, criando algo performático.

Espero que vocês tenham gostado de saber um pouquinho mais sobre o nome do blog, sobre o Vik Muniz, e sobre minha monografia.

Imagens utilizadas: A Leitora, Tribalistas e Pollock.


É isso aí, esse papo de novo. Tenho que voltar a tal da pirataria de novo pra poder expressar minhas opiniões a cerca do assunto. Só pra ser diferente, andei assistindo a uns debates meio extranhos esses dias e resolvi escrever sobre o assunto também. Será que isso é pirataria? Será que é plágio? Será que fere a lei de direitos intelectuais? Ou será que simplesmente estou dando uma opinião sobre algo já meio batido? Você decide...

Quem não tem teto de vidro, que atire a primeira pedra. Você, querido leitor que passou a vida toda sem baixar uma música, um filme, um livro, nunca comprou CD pirata nem camiseta genérica no camelô da Uruguaiana e teve a sorte de ter dinheiro pra tudo original na sua vida, sinta-se privilegiado. Você faz parte de uma elite muito pequena aqui nas terras tupiniquins.

Já eu, sempre gostei de comprar CDs, livros e filmes, mas a grana sempre foi pouca. Sempre tive que selecionar o que eu ia comprar, e quando as coisas apertavam, ficava satisfeita de ainda ter televisão pra poder ver a Sessão da Tarde. Nunca tive muitos luxos, sempre frequentei bibliotecas e troquei livros e CDs com as vizinhas. Mas, quando minha mãe comprou um computador, tudo mudou. Um novo mundo de possibilidades de abriu para mim. Agora tudo estava ao alcance de meus dedinhos frenéticos e eu vou te contar: não há quase nada que eu não consiga na internet.

Claro que eu nunca quis ofender ninguém. Na verdade, eu sempre prestigiei cantores, bandas, autores, atores, diretores, fotógrafos e muitos outros profissionais por meio dos meus downloads. É fato que não ia gastar meu tempo baixando algo que eu não queria ver, né? Sempre estive a per de todos os lançamentos, e quando o dinheiro não dava lá ia eu baixar uma musiquinha nova, um filminho curioso ou um livrinho diferente pra matar minhas vontades.

Mas agora me sinto uma criminosa. São muitos ataques às pessoas que fazem downloads, só porque você não está pagando pelo produto. Isso é muito injusto! Paguei pelo meu computador, pelo meu celular e nunca atraso a fatura da internet. Mas, piadas a parte, como é possível pagar por itens culturais? Porque é isso que cinema, literatura e música são. Cada uma dessas coisas custa um absurdo, mas o que eu acho mais caro de tudo são os livros. Quem tem dinheiro pra pagar 30, 40 reais por cada livro? Num país em que a maioria das pessoas não tem nem saneamento básico, é claro que ninguém vai sair por aí gastando com um monte de letras impressas.

Antes de criticar uma pessoa por um download, pense no lado dela. Você acha que ela não gostaria de adquirir os produtos? Que não gostaria de ter o encarte do CD, o folheto do DVD e sentir o cheirinho do livro novo? Que não se sentiria muito bem tendo o dinheiro pra poder gastar com isso. Não somos uma nação de privilegiados, o dinheiro não está sobrando.

Antes de criticar uma pessoa por um download, lembre-se se você nunca baixou uma musiquinha pra quebrar um galho, um filminho pra melhorar o tédio ou um livrinho pra relaxar. Verifique seu teto de vidro, porque a menor pedrinha que seja pode levar tudo abaixo.


GRES Imperatriz Leopoldinense (RJ) - Composição: Flavinho, Me leva, Gil Branco, Tião Pinheiro e Drummond

Um ritual de magia...
Oh! Mãe Africa,
Do teu ventre nascia o poder de curar!
Despertam as antigas civilizações,
A cura pela fé nas orações!
Mistérios da vida, o homem a desvendar...
A mão da ciência ensina:
O mundo não pode parar!

Uma viagem no tempo... a me levar!
O valor do pensamento a me guiar!
O toque do artista no Renascimento,
Surge um novo jeito de pensar!

Luz - Semeando a ciência,
A razão na essência, o dever de cuidar!
Luz - A medida que avança,
Uma nova esperança que nos leva a sonhar!
Segredo - A "Chave da Vida",
Perfeição esculpida, iludindo o olhar...
Onde a medicina vai chegar?
No Carnaval, uma injeção de alegria,
Dividida em doses de amor,
É a minha Escola a me chamar, Doutor!
Posso ouvir o som da bateria,
O remédio pra curar a minha dor!

Eu quero é Sambar!
A cura do corpo e da alma no Samba está!
Sou Imperatriz, sou raiz e não posso negar:
Se alguém me decifrar
É verde e branco meu DNA!

"Não consigo imaginar nada mais satisfatório do que amar, mesmo não sabendo o que o amor significa, sei o que representa. É o que nos faz, no meio de uma multidão, destacar alguém que se torna essencial, para nosso bem-estar, e o nosso para o dele. É receber uma atenção exclusiva e ofertá-la na mesma medida. Ter uma intimidade milagrosa com a alma de alguém, com o corpo de alguém, e abrir-se para essa mesma pessoa de um jeito que não se conseguiria abrir para si mesmo, porque só o outro é que tem a chave desse cofre. O amor é uma subversão, e seu vigor nunca será encontrado em amizade ou parentescos. Todas as palavras já foram usadas para defini-lo: magia, deslumbre, sorte, conforto, poesia, aposta, amasso, gozo.

Amar prescinde de entendimento. Por isso não sei amas, porque sou viciada em entender."

Trecho do livro Fora de Mim, de Martha Medeiros. Para comprar este livro, clique aqui.


"Uma sensação de felicidade tomou conta quando olhou em volta pela biblioteca. Ela sempre gostara do cheiro de levemente doce e mofado que apenas um salão cheio de livros tinha. Ela se reconfortava com o barulho de páginas sendo folheadas. A biblioteca da outra escola sempre fora seu esconderijo, e ela se sentiu quase dominada pelo alívio quando percebeu que aquela ali podia oferecer a mesma sensação de santuário. Mal conseguia acreditar que o lugar pertencia a nova escola. Era quase... na verdade era... acolhedora.

As paredes eram de um mogno escuro e o pé-direito era alto. Uma lareira com espelho de tijolo ficava numa das paredes. Havia longas mesas de madeira iluminadas por abajures antigos esverdeados, e corredores de livros que se estendiam além do alcance dos seus olhos. O barulho das botas foi abafado por um tapete persa quando ela atravessava a entrada distraidamente."

Fragmento retirado do livro Fallen, de Lauren Kate, páginas 75 e 76. Para comprar este livro, clique aqui.

Eu sei que um monte de gente me acha mega chata, a típica mocinha cult estudante de artes. Que escuta Los Hermanos, lê Argan e discute artes plásticas tomando um chopinho. De fato, esta é uma das minhas muitas facetas. Cássia Eller diria "sou fera sou bicho, sou anjo, sou mulher, sou minha mãe, minha filha, minha irmã, minha menina"... eu digo que tem um lado meu oprimido gritando por um post. Então resolvi conseder ao meu alter-ego dor de cotovelo um post.

Observem bem, aí em cima, no título... está escrito Parte I. O que significa que de vez em quando eu vou liberar uma de minhas facetas oprimidas pra vocês. Esperem muito mais de onde vem isso durante minha vida.

Depois de muita disucssão entre eu e mim mesma, começou a tocar uma musiquinha da Marisa Monte: "eis o melhor e o pior de mim". Daí, é claro, ela teria que estar nesse post! Meu alter-ego dor de cotovelo adora Marisa Monte, e fiz uma compilação de frases das músicas dela (ou interpretadas por ela) que fazem parte da filosofia da minha vida.

Eu sei que disso muita gente não sabia (a-há! eu, sempre surpreendendo), mas Marisa Monte me ajudou a passar pela minha adolescência de forma positiva, sem que eu cometece nenhum crime e nem cortasse os pulsos.

Então, aí vai um pouco do meu Marisa Monte way of life:

1 - Só não se preca ao entrar no meu infinito particular (Infinito particular);

2 - Deixa o coração ter a mania de insistir em ser feliz (Quem foi);

3 - E o que é que a vida fez da nossa vida? (Bem que se quis);

4 - Pra ser sincero o meu remédio é te amar, te amar (Pra ser sincero);

5 - Sonhar não custa nada eu quero tanto ainda (Eu queria que você viesse)

6 - A dor é de quem tem (De mais ninguém);

7 - E eu já não me sinto só com o universo ao meu redor (Universo ao meu redor);

8 - Deixa que eu seja o céu (Beija eu);

9 - Eu quero aquilo que não tenho (Tudo pela metade);

10 - Na vida só resta seguir um risco, um passo, um gesto rio afora (É você).


Vejam, bem... hoje deu tudo errado. Meu post era pra ser sobre minha monografia, ia desponibilizá-la para download. O site de download passou o dia todo fora do ar, meu pc resolveu fazer uma atualização e ferrou com tudo, tive que desativar o Echofon que tava travando o Firefox, não consegui escrever nem uma linha da nova monografia... e pra completar, acabei de acertar o dedinho na quina da porta da sala.

Tudo hoje me deixou estressada, e desde que eu me levantei me senti extremamente irritada. Nessas horas eu penso: algo de errado não está certo. Não há motivos pra tanto. E eu acabo me lembrando de uma das minhas condições femininas: estou com TPM.

Sério, quando chega essa época, sai de baixo. Eu reveso momentos de ira com momentos de choro histérico. Ao mesmo tempo que bater uma panela pode me fazer gritar de ódio, uma propaganda de sabão em pó pode me fazer desabar num pranto de dar dó.

E é claro que ninguém me deixa quieta, lendo meus livrinhos, pensando no nada, na companhia da minha gata. Acho que todos sentem o cheiro da minha irritação e vem pegar no meu pé. Depois vem reclamar dos meus momentos de ira, em que eu rodo a baina e chuto o pau da barraca.

Se você tem TPM, você sabe exatamente como eu me sinto. Se você não tem, imagine como é inchar feito um balão, ter enxaqueca 24 horas por dia durante uma semana e ficar com um humor de dar medo. O pior é morar com gente que não entende sua situação. É claro que eu fica todo mundo ofendidinho de graça, mesmo sabendo que eu não estou afim de papo.

Por tanto, não me critique. Não fale sobre o meu peso nem do fato de eu comer um caixa de chocolate de uma vez. Não mexa no que eu estou fazendo, principalmente se eu estiver cozinhando. Não venha falar comigo se eu estiver lendo, muito menos se tiverem fones nos meus ouvidos. Não fique atras de mim no computador querendo ver o que eu estou fazendo ou ler o que eu falo no MSN. Mas, principalmente, não me diga que eu estou exagerando.

Se você perceber que algo de errado não está certo, melhor não chegar muito perto. Porque eu mordo. E dói!


Não é só porque foi eleita uma das melhores trilogias de todos os tempos ou porque recebeu todos os prêmios de literatura possíveis e imagináveis na Inglaterra e no mundo todo. Mas a trilogia Fronteiras so Universo, do britânico Philip Pullman, conquistou meu coração nos primeiros capítulos. Eu poderia fazer uma lista com um 100 motivos pra você ler estes livros e/ou comprar para seus filhos, mas com certeza ninguém teria paciência de ler. Então vou contar um pouquinho da história e falar dos probleminhas que ele vem tendo. E cada um resolve se lê ou não, se concorda ou não...

Bom, tudo começa com A Bússola Dourada (magistralmente adaptado para o cimena sob o título "A Bússola de Ouro"). Lyra Belacqua é uma moleca que mora em um universo muito parecido com o nosso, mas não exatamente igual. Em sua Oxford, todos os humanos tem um deamon, um animalzinho, do qual não podem se separar. Eles são um tipo de espelho do humor e dos pensamentos de seus humanos. O deamon de Lyra chama-se Pantalaimon.

Neste primeiro livro, Lyra sai das protegidas paredes da Universidade de Oxford para viver uma aventura em seu próprio mundo. Fugindo da Senhorita Coulter, ela conhece uma série de criaturas fantásticas (inclusive um urso de armadura) e põe pra quebrar quando descobre os planos malignos de sua mãe. Além disso, aprende sozinha como ler o aletômetro sozinha, coisa que ninguém achava ser possível.

No segundo livro, A Faca Sutil, somos apresentados a mais um personagem: Will Parry, um garotinho que tem sérios problemas familiares. Depois de matar um homem em sua cidade, ele resolve fugir e seu destino se cruza com o de Lyra. Juntos, eles começam a explorar juntos as fendas que existem entre seus mundos, fazendo grandes e sinistras descobertas. Eles exploram os segredos do aletrômetro e da faca sutil, mais um artefato mágico que aparece para traçar o destino das duas crianças. E tem mais uma coisa: eles começam a encontrar respostas para perguntas sobre o Pó, sua importância, e por que uma guerra parece iminente diante de tais segredos.

Infelizmente, algo muito ruim acontece: a mãe de Lyra consegue colocar as mão nela, sequestrando-a e levando-a para um esconderijo secreto. Sem ajuda, será impossível encontrá-la.

No terceiro livro, A Luneta Âmbar, Will começa sua empreitada de resagate ao lado de novos amigos: dois anjos. Tê-los aos seu lado é uma benção, mas também pode ser muito perigoso. Ele terá que andar muito, atravessar muitos mundos e abrir e fechar muitas fendas para que possa ser bem sucedido, ao mesmo tempo em que se esconde das pessoas que querem roubar seus artefatos. Ao ajudar Lyra, ele estará ajudando muitas outras crianças. Mas o que pode aocntecer se tudo der errado?

E aí eu me pergunto: um eredo legal, com personagens interessantes e complexos. Magia, mundos paralelos e todos os ingredientes de uma grande trama. Por que este livro não deu certo como Harry Potter? Na minha opinião, as duas séries são muito boas e devem ser lidas. Eu tenho as duas, adoro, e já li mais de uma vez (ninguém lê o mesmo livro duas vezes, não é?). Então, por quê?

O problema é que a Igreja Católica meio que se indispós com alguns temas e passagens dos livros. O autor fala muito abertamente sobre o tema, seus personagens fazem críticar ferrenhas a religiões e são totalmente controversos: bruxas, feiticeiras, ciganos, demônios... todos encontram uma representação dentro do livro. Lyra é a nova Eva, Will sabe-se lá o que é. E a cientista Mary cria uma tentatação. Tudo muito estranho, muito misterioso, muito mal interpretado, e temos uma trilogia maravilhosa, superpremiada e muito pouco lida.

Vivendo nas sobras de Harry Potter, a Trilogia Fronteiras do Universo não fez metade do sucesso, mas não perde em nada para os livros de JK Rowlling. Recomendo para todos que conseguem se desfazer de seus preconceitos e dogmas, além de abrir a cabeça para outros pontos de vista e idéias um tanto quanto ortodoxas.


O que você faria se o amor acontecesse de forma inesperada? O que você faria se não conseguisse não se apaixonar? O que você faria para tentar manter o pacto de não dar rótulos a esta relação? Bom, muito complicado isso. Aliás, qualquer relacionamento entre seres humanos é complicado. Quem nunca treve problemas com esse assunto, que atire a primeira pedra.

Entretanto, o filme Amor e outras drogas vem tentando mostrar tudo isso é mais um pouco. O negócio é mais ou menos o seguinte: Jamie (Jake Gyllenhaal) é um mega conquistador que vai trabalhar numa cidadezinha do interior de Chicago como representante farmaceutico. Depois de passar um tempinho na cidade, ele conhece Maggie, uma artista-garçonete hipocondriaca diagnosticada precocemente com mal de Parkinson. Juntos eles constroem uma relação totalmente baseada em sexo, sexo e mais sexo. Entretanto, como manter isso tudo sem um envolvimento sentimental mais profundo?

E é aí que o problema começa: como não se envolver? Como não imaginar como poderia ser? Como não admitir uma relação mais profunda, tentando manter só o sexo, quando se começa a gostar da outra pessoa?

Eu não vou contar o que acontece, só direi que fiquei muito emocionada e me convensi (mais uma vez, eu me iludindo) que o amor muda as pessoas, tornando-as mais sentimentais e abertas aos outros. Claro que uma relação entre duas pessoas "ligeiramente" complicadas só pode ser uma comédias.

Vamos combinar: o diretor Edward Zwick acertou a mão na hora que colocou Anne Hathaway e Jake Gillenhaal juntos de novo, agora como um casal de fato (para quem não se lembra, eles ja estiveram juntos em Brookback Montain). Eles são lindos, ótimos atores, estão em franca ascenção, e tem uma química visível. Aliás, se eles resolvessem ter filhos, seriam crianças lindas. As cenas são muito convincentes e a sexualidade de ambos são muito bem exploradas, mas de maneira muito interessante e delicada.

Amor e outras drogas é um desses filmes raros que trazem risos e lágrimas, muita identificação e um sentimento de que é necessário precisar de outra pessoa.

Uma adolescente descobre que tem uma conexão com os deuses nórdicos e que seu destino está traçado: ela ajudará a salvar o mundo juntando seus poderes com os deles e lutando contra inimigos inesperados. Conhece esse enredo? Pois você vai se surpreender com o livro Runas: a magia sempre sobrevive.

Eu tinha botado fé na capa (ok, não se deve fazer isso... mas eu faço) que é linda e muito intrigante. Mas quando percebi que o enredo se tratava de mais um adolescente super-herói, fiquei meio desconfiada. Ainda bem que dei muita sorte.

Só pra começar, a personagem principal é uma menina, e isso já é um milagre. Ela não é fraca, ela não duvida do seu potencial e é muito inteligente. Ao lado de seus amigos Um Olho e Loki, além do duende Morde, ela bota pra quebrar jogando runas pra tudo quanto é lado.

O enredo é mais ou menos o seguinte: Maddy Smith é uma menina diferente de todos que estão a sua volta. Ela não se parece em nada com sua falecida mão, ou com seu pai, e muito menos com sua irmã gêmea. O problema é o seguinte, ele tem uma marca de ruína, uma marca de bruxa, o que significa que não se sabe o que esperar dela.

Apesar de passar sua vida toda em sua cidade, todos desconfiam dela. É claro que é aquela velha história: eles fazem olho grosso pro que a menina faz de bom para eles, mas quando as coisas saem meio fora de controle, ela e rechaçada. E quando seu amigo Um Olho está na cidade, tudo é muito pior.

Até que um dia ela se depara com seu destino e tem que lutar não só contra uma deusa muito estressada e uma religião muito rígida, mas também correr contra o tempo e evitar uma profecia apocaliptica. Se tudo der certo, ela terá um futuro de glória ao lado dos deuses nórdicos. Se não, o mundo não será mais como ela conhece.

Um livro que eu recomendo. Uma leitura rápida e inteligente, uma obra muito bem escrita e que prende a atenção do início ao fim. Um livro de literatura fantástica que eu recomendo para todas as idades.

Título: Runas - a magia sempre sobrevive.

Título Original: Runemarks
Autora: Joanne Harris
Editora: Rocco
477 páginas.

Para comprar este livro, clique aqui.


É isso aí! Estou distribuindo selinhos, mas desafiando ao mesmo tempo. Que é que consegue ser tão má assim quanto eu?

A Daph, do blog Lobos que Sonham, sentiu uma inspiração ontem e me deu uma idéia. É claro que eu aceitei, era uma ótima idéia!

Então é o seguinte: eu fiz esse selinho com minhas próprias mãos e vou indicar alguns queridos amigos para pegar o selinho, mas ao mesmo tempo tem que rolar um currículo em prosa que nem eu fiz num post anterior.

Mas é claro que quem pegar o selinho vai poder convidar seis de seus amigos para participar da roda. Quem sabe a gente consegue um emprego ou muda pra melhor? Tudo é possível...

E eu convido:

Daph, do Lobos que Sonham;
Barbara, do InDeath;
Fenaninha, do Fantástico Mundo de Fran;
Fernada, do A Encantadora de Palavras;
Sam, do Fadas na Janela;
Hudson, do Devaneios MetallMilita.

Ficarei esperando os currículos, como uma gestora de RH.


E quando eu achave que essas coisas de questionário estavam fora de moda (assim como eu e minha beleza medieval), eis que surge mais um.

A Evete (hehehe) do InDeath me desafiou e eu, como boa menina que sou, respondo prontamente (mais ou menos). Então vamos primeiro as regras, depois a brincadeira e por último as vítimas.

1 - Você coloca a foto de tagged no post.

2 - Falar 10 ou mais coisas sobre você (qualquer coisa), 5 ou mais manias (esquisitices) suas, 5 ou mais coisas que te irritam, 5 ou mais coisas que você adora, 5 hobbies seus; 5 coisas que ninguém sabe sobre você; seu maior sonho; seu maior medo; as coisas mais importantes na vida para você. OBVIAMENTE, você não precisa escrever tudo. Pode omitir algumas perguntas ou não responder. É uma brincadeira, não uma visita ao seu psicanalista, psicólogo e psiquiatra!

3 - Você "taggeia" mais 5 pessoas para participarem da brincadeira! :)

E lá vamos nós:

10 coisas sobre mim:

- Sou muito chata quando estou com sono (mas quem não é?);
- Sou a pessoa mais alta da minha casa, e do alto dos meus 1,75 eu vejo muitas cabeças;
- Prefiro hamburguer, sempre hamburguer. Não sei explicar, mas adoro quando ele vem bem tostadinho.
- Tenho alergia a atividades físicas e saladas. Acho que esse tipo de coisas não leva ninguém a nada;
- Prefiro ficar em casa do que ir à praia. Odeio a areia, odeio o sol e odeio as pessoas olhando meu excesso de gostosura;
- Gosto de literatura fantástica, o que me impede de sair da prateleira de livros infanto-juvenil. O que é muito injusto, porque muitos destes livros não são para crianças;
- Moro numa "área de risco" no RJ, o Complexo do Alemão. Mas, ao contrário do que muitos julgam, eu adoro morar aqui. Nasci e passei parte da infância por estas bandas,e não me arrependo de ter voltado;
- Queria ser uma CSI, apesar de ter pânico de sangue;
- Não tenho nenhum tipo de aptidão com números, sempre fui péssima em matemática e física, coisa que magoa muito meu pai até hoje (ele é professor de matemática);
- Meu sobrenome é Bull mesmo, e eu odeio quando fazem piadas sobre isso.

5 esquisitices:

- Gosto de biscoito cream craker com mostarda;
- Não como nenhum tipo de castanha nem amendoim;
- Dificilmente consigo terminar um projeto. Nunca termino de escrever os livros, abandono os cursos perto do fim... esse tipo de coisa;
- Eu tenho um cofrinho que nunca fica cheio porque só coloco moedas de 5 e 10 centavos;
- Meu lado da cama é o da janela, não me interessa se ela fica a esquerca ou direita.

5 coisas que mais me irritam:

- Política;
- Gente que não tem coragem de falar na cara;
- Pelo no sabonete;
- Ser cobrada de responsabilidades que não são minhas;
- Ter que catar o milho da comida.

5 coisas que eu adoro:

- Dormir até meio dia em dia de chuva;
- Biscoito Chocolícia (muito difícil de achar nos dias de hoje);
- Bater um papo legal e de qualidade com algum amigo ou parente;
- Cheiro de café sendo feito da forma tradicional, não na cafeteira;
- Acordar do lado do meu noivo e saber que tudo vai dar certo.

5 hobbies:

- Ler;
- Brincar de Photoshop;
- Ir ao cinema e ver um filme nada haver;
- Cantar no chuveiro;
- Comprar coisas que só uso uma vez.

5 coisas que ninguém sabe sobre mim:

- Tenho uma pinta no dedo "indicador" do pé esquerdo que minha vó tentou tirar com removedor achando que era tinta de madeira;
- Não tenho a vesícula, mas insito em comer batata frita;
- Apesar de ter orgulho de ser graduada em Estudos de Mídia, gostaria de ter escolhido melhor;
- Me recuso a trabalhar como operadora de telemarketing;
- Todas as vezes que passo em frente ao Mc Donald's de Bonsucesso, indo pro curso, tomo um milk shake de morango (sem confeitos, por favor).

Meu maior sonho: Ser auto-sufuciente, me sustentando com o dinheiro que ganharei com meu trabalho como fotografa.

Meu maior medo: Creio que seja nunca me tornar uma pessoa idependente.

As coisas mais importantes da minha vida: Minha família, meus amigos e minha inteligência. Aliás, essa é a única coisa que é minha e ninguém pode tirar de mim.

Agora que já revelei coisas muito importante (ou não) sobre mim, vou enunciar minhas vítimas da rodada:

Hudson, do blog Devaneios MetallMilitia;
Fernanda, do blog A encantadora de palavras;
Mariana, do blog Gargalhando por dentro;
Marcinho, do Blog Marcinhow e os livros;
A.B. Ferreira, do Razão para viver... .

Gostaria de poder entragar currículoas em forma de prosa, não em tópicos. Acho que os currículos dão uma idéia muito vaga do potencial que eu tenho. Quer dizer, isso vale pra todos. Nome, idade, telefone, e-mail, esperiências anteriores. Isso pode dizer algo, mas pra mim não é o suficiente. Acho que, se fosse possível, enviaria um currículo mais ou menos assim:

Me chamo Ana Carolina, tenho 24 anos, e sou dorma em Estudos de Mídia a mais de um ano. Escolhi estudar na UFF porque acreditei que, sendo de uma federal, teria alguma vantagem. Mas descobri que isso tudo é uma ilusão. Entretanto, aqui estou eu apresentando minhas qualificações para vossa senhoria.

Eu estudei, estudei de montão. Aprendi muitas coisas lindas na teoria, mas um fracasso na prática. Mas ainda acredito que aprender a teoria eleva o nível da prática, portanto me interesso por ela. Ah, aliás... gostaria muito de ocupar um cargo ligado a comunicação mediada pelo computador. Adoro informática, sou muito ligada as suas novidades. Entratanto, esses lances de processamento de dados e códigos e engenharias não tem nada haver comigo. Sempre fui "das humanas" e sempre serei. Acredito que seja melhor estar ligada a uma vaga de gestora ou administradora de mídias eletrônicas.

Estudei inglês durante muito tempo, cheguei até a dar aulas, mas ando meio afastada e meu vocabulário vai ficando casa vez mais escasso. Entretanto, alguns seriados as vezes me apresentam palavras novas. Além disso, de vez em quando eu lei um livro em inglês só pra não perder o custume. Pode confiar que ainda conheço muito bem a língua anglo-saxã. Já do espanhol, não se pode dizer o mesmo. Apesar de estarmos fonética e estruturalmente mais ligados à ele, nunca fiz um curso. Só sei o que aprendi na escola, o que me ajuda muito na hora de ler, mas não na de falar ou escrever. Então, nao conte muito com isso, ok?!

Como você pode perceber, me expressp bem em palavras. O que também consigo fazer com imagens. Aliás, não sei se comentei mas sei manipulá-las. Imagens fixas, imagens móveis. Sei editar vídeos, revelar filmes e passar fotos no Photoshop. Além disso, também seu usar o Corel se você precisar de um panfleto, banner ou cartão de visitas.

Mais do que tudo isso, sou humana e tenho paixão pela vida 24 horas por dia. Sou a favor da reciclagem de salvar as baleias e de proteger a camada de ozônio. Sendo moradora do RJ, tenho total compreensão sobre aquecimento global, efeito estufa e El Niño. Ano passado chegou a fazer 50º graus e continuamos tentando bater essa meta.

Como eu já disse, sou humana e cometo erros. Não me saio muito bem em entrevistas, mas sou muito simpática e gosto de trabalhar em grupo. Sou muito tagarela, o que as vezes atrapalha um pouco, mas estou aprendendo a me controlar. Sempre busco a melhor forma de fazer as coisas, mas sei que sem ajuda eu não sou ninguém.

Por tanto, senhor empregador, acredito estar apta para qualquer trabalho em que eu tenha que lidar com seres humanos que não se esqueçam de sua humanidade. A partir do momento em que a gentileza gera a gentileza, tudo dá certo. Os índices se mostram melhores, as pessoas mais produtivas, a empresa prospera e todos ficam felizes. Gentileza gera gentileza também seria um bom título para esse currículo, mas isso já é outra história.

Hoje é o segundo dia de 2011. Depois de comer muita rabanada e peru no Natal e encher a cara de espumante no ano novo, cá estou eu. Curada de uma ressaca, com alguns quilos a mais, resolvi começar este ano sem promessas. Eu adoro elaborar listas, mas uma lista de promessas para o ano novo só serve para uma coisa: magoar me coração.

Vou me esplicando logo: quando cheguei neste dia 31, tive certeza de que a bebedeira me levaria ao suicídio. Começei a me lembrar de tudo que queria ter feito no ano que passou, e percebi que muita coisa foi esquecida, bem num cantinho da minha memória. Coisas que só vem à tona depois que você bebe um pouco demais.

Na minha lista tinham coisas como um emprego, um mestrado, perder alguns quilos, marcar o casamento, ler mais livros... coisas que vigoram na lista de qualquer garota classe média. O problema é que meus principais itens não foram conquistados. Sei que já me lamuriei muito por aqui falando do meu desemprego, mas acho que isso só vai parar quando eu conseguir um, assim como também já reclamei horrores do mestrado. Quanto ao casamento, este depende do emprego... enfim, coisas muito atreladas.

Por tanto, para começar meu ano com o pé direito, não prometi nada. Desse jeito não tem mágoas passadas nem pra mim, nem pra ninguém. Algumas pessoas me pediram para fazer pedidos, pular ondas, comer uvas à meia noite, amarrar uma fita azul na coxa direita (???)... como eu não acredito em nada disso, só desejei muito dinheiro no bolso e saúde para dar e vender para meus entes queridos a minha volta, mas nada de promessas.

Este ano que se inicia após minha ressaca homérica vai, de fato, ser diferente. Ele vai começar sem nenhum peso, sem nenhuma lista, sem nada me oprimindo. O que vier é lucro, tendo em vista que espero o melhor, me preparo pro pior e aceito o meu destino.

É isso aí! Feliz 2011 para todos os amigos e inimigos. Um ano cheio de alegrias, amor, paz, sucesso... e nada de promessass! Lá vamos nós de novo...

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