O que você faria se o amor acontecesse de forma inesperada? O que você faria se não conseguisse não se apaixonar? O que você faria para tentar manter o pacto de não dar rótulos a esta relação? Bom, muito complicado isso. Aliás, qualquer relacionamento entre seres humanos é complicado. Quem nunca treve problemas com esse assunto, que atire a primeira pedra.

Entretanto, o filme Amor e outras drogas vem tentando mostrar tudo isso é mais um pouco. O negócio é mais ou menos o seguinte: Jamie (Jake Gyllenhaal) é um mega conquistador que vai trabalhar numa cidadezinha do interior de Chicago como representante farmaceutico. Depois de passar um tempinho na cidade, ele conhece Maggie, uma artista-garçonete hipocondriaca diagnosticada precocemente com mal de Parkinson. Juntos eles constroem uma relação totalmente baseada em sexo, sexo e mais sexo. Entretanto, como manter isso tudo sem um envolvimento sentimental mais profundo?

E é aí que o problema começa: como não se envolver? Como não imaginar como poderia ser? Como não admitir uma relação mais profunda, tentando manter só o sexo, quando se começa a gostar da outra pessoa?

Eu não vou contar o que acontece, só direi que fiquei muito emocionada e me convensi (mais uma vez, eu me iludindo) que o amor muda as pessoas, tornando-as mais sentimentais e abertas aos outros. Claro que uma relação entre duas pessoas "ligeiramente" complicadas só pode ser uma comédias.

Vamos combinar: o diretor Edward Zwick acertou a mão na hora que colocou Anne Hathaway e Jake Gillenhaal juntos de novo, agora como um casal de fato (para quem não se lembra, eles ja estiveram juntos em Brookback Montain). Eles são lindos, ótimos atores, estão em franca ascenção, e tem uma química visível. Aliás, se eles resolvessem ter filhos, seriam crianças lindas. As cenas são muito convincentes e a sexualidade de ambos são muito bem exploradas, mas de maneira muito interessante e delicada.

Amor e outras drogas é um desses filmes raros que trazem risos e lágrimas, muita identificação e um sentimento de que é necessário precisar de outra pessoa.

1 comentários:

Tartaruga disse...

Nossa, que legal. Fiquei com ainda mais vontade de assistir.
Às vezes parece que todas as histórias já foram contadas e que hoje são só variações do que já existe.
Continuo procurando...
Beijo, Clara

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