Fazer adaptação já é difícil. Mas fazer adaptação de um livro que faz parte da bibliografia de estudos de uma doutrina religiosa é ainda mais difícil.

Entretanto, Nosso Lar surpreendeu. E no bom sentido. Ouso dizer que é o melhor filme nacional dos últimos tempos. Mas, primeiro, vamos ao enredo.

André Luiz é um médico que leva uma boa vida, tem uma família linda, uma esposa atenciosa, uma casa feliz. Mas, como todo mortal, ele comete algumas 'infrações' de caráter. Além disso, ele tem uma doença da qual ele não se dá ao trabalho de cuidar. Então, um dia desses, a doença piora e ele morre. Só que ele não sabia que sua vida estava apenas recomeçando. Devido a vida que levou, ele passa um tempo no umbral para que possa perceber seus erros, se arrepender e pedir perdão. E no meio de uma oração sincera, ele é resgatado e alcança este lugar chamado de Nosso Lar. Lá, ele descobre que terá uma nova chance de reparar seus erros ajudando a outras almas, e que este trabalho pode render muitos outros frutos.

Eu não li o livro, mas pretendo. Dizem que falta muita coisa no filme, mas isso é normal. Além disso, como sempre, tenho uma impressão de fragmentação da história. Mas isso é problema da minha cabeça. Muita gente que leu o livro e viu o filme gostou muito dos dois, e disse que o filme não perde em nada com o livro, só acrescenta no nosso imaginário belas imagens.

E falando em imagem, vamos falar da fotografia (como sempre) esse filme é um dos mais lindos que eu já vi. Sério! Tem cada cena que vai fazer você ficar de boca aberta também. As imagens deste filme já se fixaram no meu imaginário de céu. Meu céu não é mas o de Dante, mas o Nosso Lar. É claro que grande parte do que se vê é computação gráfica, mas imagina construir tudo? Nem a bilheteria de Avatar ia pagar... e como os brasileiros ainda não aprenderam a prestigiar o cinema nacional, os filmes infelizmente ainda não se pagam com o lucro que deveriam. (Mas, talvez eu pague a minha língua, já que a bilheteria de estréia de Nosso Lar foi muito impressionante!)

Além disso, gostaria de elogiar muito a atuação de todos. Acho que não posso dizer que ninguém estava mau (ou mal?) neste filme. Todos os atores passam muita emoção. Afinal, é isso o que o filme é: muito emocionante.

Nosso Lar, assim como Chico Xavier, veio para atingir um novo filão e fez isso com muito sucesso. Explicando um pouco da doutrina espírita para leigos (como eu), está criando simpatizantes e desfazendo preconceitos.

Ah, é importante lembrar que o livro tem continuação e que a próxima parte do filme já foi anunciado!

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